Vista 360 para o mar: Único no mundo, novo Hard Rock Cafe de SC tem imagens inéditas
Adria Meyer • 5 de fevereiro de 2025
Nesta segunda-feira (27) foram divulgadas oficialmente novas imagens de como ficará a nova unidade do Hard Rock Cafe em Santa Catarina, na cidade de Itapema. O empreendimento será o único no mundo construído dentro da água e com vista 360º para o mar.
O projeto audacioso foi elaborado pelo arquiteto Nando Machado, o trazendo guitarras gigantes na fachada e na cobertura. Localizado no ponto mais privilegiado do Píer Oporto, proporcionando uma experiência única para os clientes, o Hard Rock Cafe Itapema terá 1.720 m² e três pavimentos.
A fachada será revestida com painéis de vidro e aço inoxidável. O interior será dividido em restaurante, bar e loja de souvenirs, com decoração inspirada em ícones do rock. A iluminação dramática e o palco para apresentações ao vivo completam a experiência de imersão no mundo da música.
“O projeto do Hard Rock Cafe Itapema é uma fusão perfeita entre estilo clássico e modernidade, inspirado na essência da música rock. Localizado à beira-mar, o edifício curvilíneo remete às ondas do oceano, criando uma harmonia visual com o entorno. Além disso, a paisagem estará presente em todos os espaços e ângulos, tornando-se o elemento mais icônico e exclusivo da unidade, a única no mundo com uma vista tão privilegiada” ressalta o arquiteto Nando Machado.
Com uma área total de 18.274,29 m², o Píer Oporto será o único na América Latina com estacionamento abaixo da plataforma principal.
O local terá 226 vagas para veículos, capacidade para 50 vagas molhadas, área comercial incluindo lojas, restaurantes, como o já anunciado Hard Rock Cafe Itapema, quiosques, rooftop, roda gigante, espaços de convivência e academia com vista 360° para o mar.
Desde que as empresas MayBelly Incorporadora, Pantanal Negócios Imobiliários, R7 Participações e RGS Engenharia assumiram a responsabilidade financeira e executiva, custeando a realização do Píer, a obra avança rapidamente. Em dezembro iniciou a instalação dos pré-moldados que já dão forma à estrutura.
Fonte: NDMais.

Santa Catarina foi o estado que mais recebeu migrantes em cinco anos, conforme o Censo Demográfico, que levantou dados entre 2010 e 2022. A pesquisa foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (27). Segundo o IBGE, cerca de 580,5 mil migrantes vieram morar em Santa Catarina entre 2017 e 2022. Na contramão, 149 mil pessoas que moravam no estado em 2017 foram embora até 2022. Isso significa que Santa Catarina concentra um saldo migratório de 354 mil pessoas, o maior em comparação com outros estados. Conforme a pesquisa, a maioria das pessoas que se mudou para Santa Catarina no período é do Rio Grande do Sul, com 134,8 mil migrantes, cerca de 26,8% do total. Em seguida estão as pessoas do Paraná (96,1 mil), com 19,1% do total e São Paulo (62,4 mil), com 12,4%. Por outro lado, o estado de onde mais pessoas preferiram ir embora do que chegar foi o Rio de Janeiro, que perdeu 165,4 mil em população. Em seguida, estão o Maranhão (-129,2 mil) e o Distrito Federal (-99,6 mil). Mais da metade dos imigrantes que vieram para Santa Catarina escolheu permanecer no estado. O levantamento apontou que ao menos 66% dos 72,6 mil estrangeiros que vieram para SC desde 2010 moraram no estado, ao menos, até 2022. A taxa de permanência é a maior entre todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Em um segundo recorte, o IBGE ranqueou os municípios de Santa Catarina que mais têm imigrantes que moram há dez anos, entre 2012 e 2022. Balneário Gaivota: 55,7% Itapoá: 53% Balneário Arroio do Silva: 48,8% Porto Belo: 45% Balneário Barra do Sul: 45% Barra Velha: 44,3% Araquari: 44,2% Bombinhas: 42,3% Passo de Torres: 40,7% São Pedro de Alcântara: 40,5% O IBGE detalhou a nacionalidade dos estrangeiros que escolhem Santa Catarina para morar. Venezuela: 54% Haiti: 15,7% Argentina: 5% Estados Unidos: 2,7% Portugal: 1,9% Paraguai: 1,9% Colômbia: 1,8% Cuba: 1,6% Peru: 1,3% Alemanha: 1,1% Fonte: ND+

Com imóveis no litoral catarinense ultrapassando os R$ 100 mil por metro quadrado, investidores têm buscado novas áreas com potencial de valorização. Tijucas, cidade a 40 km de Balneário Camboriú e 50 km de Florianópolis, desponta como a próxima aposta do mercado imobiliário de alto padrão. O município tem atraído atenção por sua localização estratégica entre a foz do rio Itajaí-Açu e a capital catarinense. Situado às margens do rio Tijucas, o local ainda possui disponibilidade de grandes áreas ainda não adensadas. O cenário é ideal para projetos urbanísticos sofisticados — como o que será lançado ainda este ano pela recém-criada empresa de construção civil Novo Ambiente. Veterano do setor com mais de 20 anos de experiência, o líder da empresa Ricardo Laus assina projetos de novos empreendimentos que prometem transformar a paisagem de Tijucas, incluindo um bairro planejado de mais de 40 hectares, parque linear e integração total com a natureza. A aposta segue uma tendência global: segundo pesquisa nos EUA, 45% dos compradores preferem imóveis próximos à água e à natureza, sem abdicar da proximidade com centros urbanos. A alta procura por qualidade de vida tem impulsionado a valorização de regiões como Tijucas. Com margens amplas para crescimento, infraestrutura em expansão e segurança contra enchentes, a cidade do litoral catarinense se firma como território fértil para investimentos com alta rentabilidade e baixo risco. “Com o mercado imobiliário cada vez mais atento às regiões valorizadas, como terrenos voltados à água, as oportunidades mais estratégicas estão, muitas vezes, fora do radar tradicional. E é nesse ponto que cidades como Tijucas começam a despontar”, analisa Laus. Para quem quer fugir dos preços já proibitivos do supervalorizado litoral catarinense, a hora de olhar para Tijucas é agora. Fonte: ND+

Os governadores dos estados da Região Sul do Brasil, Ratinho Junior (PSD-PR), Jorginho Mello (PL-SC) e Eduardo Leite (PSD-RS) participam nesta quinta-feira (12) da primeira edição do evento "Construa Sul", em Curitiba (PR), voltado à discussão sobre os avanços da construção civil. Os mandatários confirmaram presença na abertura do evento - promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) - com participação na plenária “Por que investir no Sul do país?”. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os três estados concentram cerca de 18% do PIB industrial nacional, atrás apenas da Região Sudeste, conforme o último levantamento da entidade que tem com base dados do ano de 2023. Além disso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Sul tem a menor taxa média de desemprego do país: 4,9%. Informações compiladas pelo Ministério do Trabalho ainda apontam que a indústria da construção é uma das maiores empregadoras do país, com mais de 2,7 milhões de empregos formais gerados em 2023 e corresponde por 6,2% do PIB brasileiro. No ano passado, o setor registrou um crescimento de 4,3%, com movimentação de mais de R$ 359 bilhões na economia brasileira. "Nós empregamos aproximadamente 500 mil pessoas na construção civil nos estados da Região Sul. Essa força de trabalho impulsiona a economia regional e nacional [...] A cada emprego gerado diretamente na construção, outros quatro são criados indiretamente na cadeia produtiva”, disse o anfitrião da primeira edição do "Construa Sul" e presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) Paraná, Carlos Cade, em entrevista à Gazeta do Povo. Construção civil e mercado imobiliário acumula R$ 82 bilhões de vendas no Sul Cade comentou que a construção civil contribui para o desenvolvimento econômico por meio de parcerias com o poder público, obras de infraestrutura, soluções de habitação de interesse social e, marcadamente, com as construções para o mercado imobiliário na região Sul. O setor teve o volume de vendas de R$ 82 bilhões nos últimos 12 meses, sendo que o estado de Santa Catarina concentra o maior percentual do montante arrecadado nas negociações, impulsionado pelos empreendimentos em Balneário Camboriú, Itapema e litoral norte. “A região irá mostrar cases de sucesso de empresas dos três estados para o restante do setor durante o evento, atraindo empresários de todo o Brasil”, adiantou o presidente do Sinduscon Paraná, que espera mais de 300 empresários na primeira edição do "Construa Sul". Segundo os indicadores imobiliários do primeiro trimestre de 2025, divulgados pela Cbic, a Região Sul do país teve 17.573 lançamentos imobiliários no período, consolidando-se como segundo polo da construção civil, atrás do Sudeste. O número é 8% menor do que o registrado no primeiro trimestre do ano passado, no entanto, as vendas das unidades cresceram 10,1%, chegando a 21.688 residências entre janeiro e março deste ano. Setor projeta crescimento da construção civil acima do PIB nacional em 2025 Carlos Cade disse que a projeção do setor para 2025 é de manutenção dos patamares alcançados nos últimos anos, apesar do atual cenário da economia brasileira. "A expectativa é de manter os números de lançamento e o volume de vendas, que foram bem positivos no ano passado”, projetou o presidente do Sinduscon Paraná. De acordo com ele, a expectativa é de crescimento de 2,3% do setor na economia brasileira neste ano, acima do PIB nacional, calculado em 2% de aumento para 2025. Para o vice-presidente da Cbic no Sul, Marcos Mauro Filho, o cenário estimula a migração de pessoas para a região, gerando uma demanda espontânea por habitação, serviços de infraestrutura, obras corporativas e industriais. “A região Sul tem apresentado um crescimento substancial motivado por vetores como o agronegócio, a indústria de transformação e o turismo. Cabe enfatizar que em algumas localidades, surpreendentemente, temos crescimento equivalente aos níveis chineses”, afirmou. Segundo a última Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) do IBGE, a Região Sul apresentou o maior aumento na participação do valor total gerado em incorporações, obras e serviços da construção entre 2014 e 2023, com um crescimento de 3,4 pontos percentuais, atingindo 16,2% do valor total nacional. Copyright © 2025, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

Com a pressão provocada pelo dólar alto, o fio de cobre ficou 8,64% mais caro nos últimos 12 meses. O aço também acumulou alta de 2,52%. Em contrapartida, a argamassa registrou uma deflação de 4,61% e a tinta teve queda de 2,32% no período, acompanhando as dinâmicas da demanda interna. O cimento apresentou estabilidade, com variação discreta de 1,79%. Os dados foram revelados pelo Índice de Preços de Materiais de Construção (IPMC), lançado pelo Sienge (Ecossistema de Tecnologia e Negócios da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário), com metodologia da Cica Rev Consultoria e apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Com base em 2 milhões de Notas Fiscais Eletrônicas (NFe) emitidas em todos os estados brasileiros, o estudo utiliza inteligência artificial para acompanhar o preço e as flutuações de cinco itens: aço (barra de ca50), argamassa (tipo ACII ou ACIII), cimento (resistência de 32 Mpa), fio de cobre (Tensão de 450 kV ou 750 kV) e tinta (tipo acrílica). “Neste estudo, trazemos dados reais, calculados a partir do preço real de compra desses insumos. O estudo proporciona uma leitura mais precisa dos custos para as construtoras”, explica Gabriela Torres, gerente de inteligência estratégica do Sienge. “Juntos, estes insumos podem representar de 35% a 55% do custo total de materiais utilizados nas obras no Brasil”. Fio de cobre Dos cinco insumos apurados pelo Índice, o fio de cobre apresentou maior variação de preços, com uma inflação acumulada de 8,64% em 12 meses. “Como o Brasil consome muito cobre, o insumo é bem dolarizado e, por isso, influenciado pelo comércio internacional”, analisa Torres. “É diferente do aço, por exemplo, que temos muitos produtores nacionais”. O estudo também mostra que o preço do cobre é bastante volátil. Após queda acentuada de 3,24% em janeiro, o insumo registrou leve alta de 0,86% em março e uma nova queda, de 1,55%, em abril. “A volatilidade segue o movimento de oscilações das moedas nacionais nos últimos meses, o que acaba puxando o preço do cobre”, diz a executiva. A variação acima da inflação calculada no período pressiona principalmente o Norte (16,94%), o Centro-Oeste (14,62%) e o Nordeste (13,48%) do País. Ao fim dos 12 meses, a região com menor valorização foi o Sul, com alta de 5,04%. Aço A inflação do aço no Brasil acumulou alta de 2,52% nos últimos 12 meses, marcada por oscilações significativas. De julho de 2024 a janeiro de 2025, o insumo ficou 6,55% mais caro, porém desde fevereiro o preço está em queda. “O mercado internacional sempre pressiona de alguma forma, mas ainda não é possível afirmar que as tarifas do Trump tiveram impacto nos preços”, diz. “Quase todos os insumos tiveram uma pressão inflacionária no final de 2024 e arrefecimento no início de 2025. O aço não se comporta tão diferente. É uma perspectiva de demanda e oferta, seguindo a renovação do ciclo imobiliário, como o último trimestre de lançamentos relevantes no Minha Casa, Minha Vida”, analisa Torres. No cenário de inflação regional, entre julho e outubro de 2024, o preço do aço apresentou os maiores reajustes, com destaque para a região Norte, que registrou uma alta de 2,65% só no mês de julho. Aço A inflação do aço no Brasil acumulou alta de 2,52% nos últimos 12 meses, marcada por oscilações significativas. De julho de 2024 a janeiro de 2025, o insumo ficou 6,55% mais caro, porém desde fevereiro o preço está em queda. “O mercado internacional sempre pressiona de alguma forma, mas ainda não é possível afirmar que as tarifas do Trump tiveram impacto nos preços”, diz. “Quase todos os insumos tiveram uma pressão inflacionária no final de 2024 e arrefecimento no início de 2025. O aço não se comporta tão diferente. É uma perspectiva de demanda e oferta, seguindo a renovação do ciclo imobiliário, como o último trimestre de lançamentos relevantes no Minha Casa, Minha Vida”, analisa Torres. No cenário de inflação regional, entre julho e outubro de 2024, o preço do aço apresentou os maiores reajustes, com destaque para a região Norte, que registrou uma alta de 2,65% só no mês de julho. A sequência de deflações, segundo Gabriela, sugere uma correção nos preços após os reajustes registrados no fim do ano passado. Cimento Um dos insumos mais usados na indústria da construção civil apresentou alta discreta de 1,79% no acumulado dos últimos 12 meses. Em contraste, entre os meses de junho e agosto de 2024, os preços registraram seu pico, com aumento de 0,69% em julho. Já o começo de 2025 é marcado por instabilidade, com recuo de 0,36% em janeiro e variações discretas em fevereiro (-0,13%) e março (-0,07%). Em abril, o item apresentou uma tendência de alta, com aumento de 0,97%. Tinta Assim como os outros insumos, o preço da tinta também é marcado por grandes oscilações nos últimos 12 meses, encerrando o período com deflação acumulada de 2,32%. O insumo oscilou ao longo do ano, com quedas relevantes em julho (-0,94%) e dezembro de 2024 (-0,89%), intercaladas por altas pontuais, como em outubro (+1,39%) e janeiro de 2025 (+1,04%). “A margem do lucro do cimento tende a ser menor do que a margem da tinta porque a tinta tem bastante valor agregado. Tem tinta de luxo e o preço varia de acordo com as cores, por exemplo. Isso tende a causar uma flutuação maior”, contextualiza Torres. “Já o cimento é um commodity, assim como o ferro”, comenta. No recorte regional, o Centro-Oeste apresentou a maior deflação no acumulado dos últimos 12 meses (-8,43%), seguido pelo no Norte (-7,93%) e Sul (3,32%). O Sudeste e Nordeste tiveram as menores quedas – 0,43% e 0,22%. Fonte: Imóveis Estadão

O mercado imobiliário cresceu 15% no primeiro trimestre deste ano, mostram dados divulgados nesta segunda-feira (19) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A alta foi observada tanto na venda de casas e apartamentos quanto em lançamentos no mercado. Segundo a CBIC, foram vendidas 102.485 unidades residenciais entre janeiro e março de 2025, avanço de 15,7% frente ao mesmo período de 2024. Já os lançamentos (novos empreendimentos colocados à venda) totalizaram 84.924 unidades, subindo 15,1% na mesma comparação. 🔎 Os dados foram puxados, principalmente, pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), do governo federal, que tem sido um importante alicerce para compensar o atual contexto de crédito mais caro no mercado. (leia mais abaixo) Em relação ao último trimestre de 2024, no entanto, o cenário é de retração: as vendas recuaram 4,2%, enquanto os novos lançamentos diminuíram 28,2%. Os dados consideram apenas imóveis novos, em uma amostragem de 221 cidades em todo o país. Protagonismo do Minha Casa, Minha Vida Segundo a CBIC, o MCMV foi o grande protagonista dos resultados no primeiro trimestre deste ano. O programa habitacional respondeu por 53% dos lançamentos e 47% das vendas no período. Isso significa que praticamente metade dos empreendimentos lançados e de imóveis vendidos contaram com os incentivos do programa, que oferece juros subsidiados e, portanto, taxas mais baixas. Ao oferecer incentivos e juros de 4% a 8,16% ao ano, o MCMV se tornou uma importante alternativa em meio ao encarecimento do crédito. Com a taxa básica de juros do país, a Selic, em 14,75% ao ano — maior patamar em quase 20 anos —, o custo do financiamento imobiliário está em torno de 12%. Nesse sentido, a CBIC destaca que a maior presença do programa habitacional ocorre justamente por conta das "condições de crédito mais acessíveis, com juros reais [ou seja, descontada a inflação] próximos de zero, e ao aumento da participação de estados e municípios com subsídios adicionais". “Mesmo em um cenário de crédito caro, o brasileiro segue acreditando no investimento em moradia. A força do MCMV, aliada ao crescimento da renda e à estabilidade no emprego, sustenta esse desempenho positivo”, afirma Renato Correia, presidente da CBIC. O levantamento mostra que os bons resultados se concentram em regiões onde o programa é dominante, como o Norte e o Nordeste. Houve destaque também nos lançamentos do programa no Sudeste — especialmente em São Paulo. Mudanças no MCMV O governo federal anunciou no mês passado novas regras para o Minha Casa, Minha Vida. As normas passaram a valer no dia 5 de maio e, portanto, ainda não interferiram nos resultados do mercado imobiliário. O novo modelo inclui a criação da "Faixa 4", com a ampliação do financiamento habitacional para famílias com renda mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil. Essas famílias poderão financiar imóveis que tenham um valor total de até R$ 500 mil. Segundo a Caixa, as condições de financiamento para a nova faixa do programa oferecem: Prazo para pagamento de até 420 meses. Taxa de juros nominal de 10% ao ano. Cota de financiamento de 80% para imóveis novos, independentemente da região do país. Cota de financiamento de 60% para imóveis usados nas regiões Sul e Sudeste e de 80% para as demais localidades. Valor máximo de compra e venda do imóvel podendo chegar a R$ 500 mil. Além disso, também houve reajuste no teto da renda familiar para as demais faixas do Minha Casa, Minha Vida. Faixa 1: famílias com renda de até R$ 2.850 mensais (eram R$ 2.640); Faixa 2: famílias com renda de até R$ 4,7 mil mensais (eram R$ 4,4 mil); Faixa 3: famílias com renda de até R$ 8,6 mil mensais (eram R$ 8 mil). Ao considerar as três faixas, o valor máximo de compra de imóvel com financiamento pelo programa é de R$ 350 mil para de imóveis novos. Para usados, o limite é de R$ 270 mil, na Faixa 3. De acordo com o Ministério das Cidades, 100 mil famílias serão beneficiadas com a recente mudança nos limites das faixas de renda. Otimismo à frente Com as mudanças do MCMV, a CBIC disse estar otimista de que o mercado imobiliário irá se manter em um "patamar elevado ao longo de 2025, especialmente com a consolidação da Faixa 4" do programa. O ânimo vem mesmo diante da retração de 5,5% na oferta geral de imóveis no primeiro trimestre deste ano em comparação com os três últimos meses de 2024. Segundo a CBIC, o dado reflete uma combinação entre aumento nas vendas e redução no ritmo de lançamentos fora do MCMV.

De acordo com os dados do novo Caged, divulgados pelo Ministério do trabalho e Emprego, a Construção Civil, nos primeiros três meses de 2024, gerou 109.911 novos empregos com carteira assinada, o que representou uma alta de 16,85% em relação aos mesmos meses de 2023 (94.065). Com este resultado, o número de trabalhadores formais no setor cresceu 6,46% nos últimos 12 meses, passando de 2,685 milhões em março/23 para 2,858 milhões em março/23. O resultado positivo no mercado de trabalho na Construção é justificado pelo bom desempenho observado em seus três segmentos. A Construção de Edifícios, de janeiro a março/24, foi responsável pela criação de 45.630 novas vagas, as obras de Infraestrutura geraram 27.286 novos empregos e os Serviços Especializados 36.995. O País possui 46,236 milhões de trabalhadores com carteira assinada, sendo que a Construção Civil responde por 6,18% deste número (2,858 milhões). No 1º trimestre/23 foram gerados, no Brasil, 719.033 novos postos de trabalho com carteira assinada, sendo que 15,29% deles (109.911) foi no setor. Ou seja, apesar de responder por 6,18% do total de trabalhadores formais, a Construção Civil foi responsável, nos primeiros três meses do ano, por 15,29% do total das novas vagas geradas. Este resultado demonstra a força do mercado de trabalho do setor. As novas medidas do Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciadas em agosto/23, o fato de 2024 ser um ano eleitoral, a redução das taxas de juros, a melhor expectativa para o crescimento da economia brasileira, a inflação sob controle são alguns fatores que ajudam a confirmar um melhor cenário para a Construção Civil. A CBIC elevou para 2,3% a perspectiva de crescimento do setor em 2024. Os cinco estados que mais geraram novos empregos formais na Construção no 1º trimestre de 2024 foram: São Paulo (37.643), Minas Gerais (13.357), Rio de Janeiro (9.623), Paraná (7.777) e Santa Catarina (7.450). Já as cidades de São Paulo (16.281), Rio de Janeiro (6.913), Belo Horizonte (2.886), Paulínia (2.874) e Goiânia (2.511) foram as cinco com maior criação de novas vagas no setor. Fonte: CBIC

Quem investiu em imóveis em 2024 embolsou uma rentabilidade média de 19,1% ao ano, revela um estudo feito por pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE) com o QuintoAndar. O retorno supera o patamar atual da Selic, de 14,25% ao ano. O resultado reflete a soma do rendimento estimado com o aluguel (6,2%) e da média de valorização dos imóveis no período (12,9%). “A análise desenvolvida sugere que o imóvel residencial é uma opção competitiva de investimento no contexto pós-pandemia”, afirma André Braz, economista do FGV-IBRE. O estudo identificou uma tendência de queda no valor real dos aluguéis por metro quadrado até meados de
2022, período marcado por
condições econômicas adversas
e menor demanda. A partir desse ponto, contudo, houve uma recuperação no valor real dos aluguéis nas capitais analisadas: São Paulo, Rio de Janeiro
e Belo Horizonte. Em dezembro de 2024, o preço médio do aluguel atingiu R$ 47 por metro quadrado, um retorno de aproximadamente R$ 2.350 por
mês para um apartamento de 50 metros quadrados ou de cerca de R$ 28 mil ao longo de
12 meses. Com o fim da pandemia, o economista enxerga que muitas empresas que haviam adotado o modelo home office ou híbrido agora retornam ao trabalho presencial, o que também aumenta a procura por imóveis em grandes centros. “Tudo isso sustenta o crescimento da rentabilidade do aluguel”, destaca. Leia a matéria completa no Estadão.

O conselho curador do FGTS aprovou a criação de uma nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, destinada à classe média. O programa vai financiar imóveis para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. A previsão é atender 120 mil famílias em 2025. Elas não conseguiam antes se enquadrar no programa porque a renda superava o teto das demais faixas. A taxa de juros efetiva não vai poder passar de 10% ao ano, e os imóveis usados ou novos podem custar até R$ 500 mil. O conselho também reajustou a renda máxima das outras faixas do Minha Casa, Minha Vida. Fonte: G1

O governo federal ampliou a faixa de renda familiar para a participação no programa "Minha Casa, Minha Vida" para até R$ 12 mil. Anteriormente, a faixa de renda era de até R$ 8 mil. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (3) no evento “O Brasil dando a volta por cima”, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o anúncio do governo, a ampliação do programa social é possível porque o Fundo Social do Pré-Sal vai passar a compor o orçamento das Faixas 1 e 2 do programa. Por conta da ampliação da faixa de renda, o programa permitirá a compra de imóveis de até R$ 500 mil com financiamentos em até 420 meses, com taxa de juros de 10,5% ao ano. Há a expectativa de que 120 mil famílias passam a se beneficiar pela mudança, direcionada à classe média. “Estamos reforçando o Minha Casa, Minha Vida, para que ele possa atender a mais brasileiros. Agora a classe média também vai ser beneficiada. A gente tem feito um longo trabalho nestes últimos dois anos. São milhares de pessoas realizando o sonho da casa própria”, disse o ministro das Cidades, Jader Filho. Fonte: G1

Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Bombinhas se destacam como os municípios mais empreendedores de Santa Catarina, segundo levantamento que considera o número de pequenos negócios por habitante. Os dados, provenientes do Censo do IBGE de 2022 e da Receita Federal de 2025, colocam as quatro cidades no topo do ranking estadual. Balneário Camboriú lidera a lista com 25% de empreendedores, seguida por Itapema (23,3%), Porto Belo (19,1%) e Bombinhas (18,8%). O estudo também revela que Santa Catarina mantém a maior taxa de empreendedorismo do país, com 14,9%, superando São Paulo (13,6%) e Paraná (13,5%). O ranking completo das 20 cidades mais empreendedoras de Santa Catarina é o seguinte: Balneário Camboriú – 25% Itapema – 23,3% Florianópolis – 21,7% Porto Belo – 19,1% Bombinhas – 18,8% Itajaí – 18,7% Penha – 18,7% Garopaba – 18,5% Biguaçu – 18,5% Balneário Piçarras – 18,1% Blumenau – 17,4% Xanxerê – 17,2% Itapoá – 17,1% Timbó – 16,8% Rio do Sul – 16,7% Urubici – 16,7% Pinhalzinho – 16,6% São José – 16,5% Palhoça – 16,4% Ascurra – 16,4% Fonte: VIP Social